"Morro e não vejo tudo" |
Logo se tornou o jornalista de maior credibilidade do Estado, homem de carácter comprovado, em suas reportagens gostava sempre de usar os termos: "Morro e não vejo tudo" que se tornou a sua marca registrada. Seu forte trabalho começou a incomodar muita gente, recebendo dos inimigos o apelido de "Forasteiro", se tornou vítima de constantes ameaças físicas e ameaças de morte. Nunca fugia de debates com os seus inimigos , mesmo em emissoras que o odiavam ele sempre ia e através de dossies,gravações e provas concretas comprovava sua verdade. Se tornou alvo de Inveja para outros jornalistas de outras emissoras que se viram ameaçados pela enorme audiência do mesmo, cerca de 90% do Ibope era sempre para os progamas de Donizett. Em 1998 Donizetti se candidatou a Deputado Federal e estava acompanhado do seu companheiro de chapa o até então Advogado e Vereador Djalma Filho, que se candidatou junto com Donizetti para deputado estadual. Donizetti se tornou amigo de Djalma em quem passou a confiar e constantemente pedia apoio político a população para o então amigo. Um mês antes das eleições uma trajédia e perda para o Brasil: Donizetti foi espancado e assassinado com 7 tiros a queima roupa na madrugada do dia 19 de setembro de 1998, aos 39 anos. Donizetti retornava de um comício com Djalma Filho estavam num fiat uno quando Donizetti foi abordado e assassinado sem chances de defesa. Com Djalma não aconteceu nada, mas para não despertar suspeitas o amigo ficou internado e chegou a ir ao Velório de Donizetti onde se mostrava comovido e abatido. Pouco tempo depois e após exaustivas investigações o crime foi desvendado: Djalma havia sido pago para levar Donizetti ao local do crime, um lugar abandonado e isolado, 2 policiais civís e um estudante de direito envolvidos no crime para desviar as suspeitas do restante dos envolvidos.Os policiais e o estudante de direito foram condenados a 19 anos de reclusão um tipo de "cala a boca", e Djalma Filho entrou com recursos e foi o único que não foi julgado até hoje, protegido por Marajás mandantes do crime.Foi determinado que Djalma fosse a Júri Popular mais seu julgamento vêm sendo adiado constantemente. Djalma além de receber o dinheiro pelo crime queria comover a população com a trajédia e reverter a intençao de votos do candidato falecido para ele, por sempre se apresentar para a população como amigo de Donizetti e andarem sempre juntos. Caiu do Cavalo e foi desmascarado antes da eleição acontecer. Polêmico e combativo Donizetti denunciou vários esquemas de corrupção que ele denominava de "Máfia",certamente seria eleito e sua eliminação física foi um resultado desesperador de esforços da máfia que ele denunciava em seus progamas e durante a campanha.
Mesmo morto a população se revoltou e lhe deu 47.000 votos, mesmo sendo orientados pelos progamas de Tv e governo que os seus votos não seriam válidos, alguns não votaram nele morto para que os votos não fossem para o seu partido o qual a população passou a duvidar se tinha algo a ver com o crime. Até hoje amamos Donizetti e arde em cada coração de quem o conheceu o desejo de justiça que ainda não chegou...
No estado foram simplesmente construídos monumentos em sua homenagem, mas para quem o conhecia não é suficiente, queremos justiça...
A História de Vida de Donizetti nos deixa uma lição "Maldito o homem que confia no outro homem", se ele tivesse Deus como seu aliado simplesmente Deus os abriria os olhos para enxergar o mal disfarçado de ovelha que estava ao seu lado para lhe preparar uma armadilha, ele tinha tudo : cáracter, talento, coragem, só não tinha Deus como seu protetor, então não tinha nada, estava vulnerável as armadilhas do diabo.
Por isso que o Salmista fala a respeito de Deus: "Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei, por-lhe-ei a salvo, porque conhece o meu nome."
Fico feliz em ver q o Donizetti não foi esquecido. Ele era um justiceiro, idealista desde muito jovem. Nada temia. Me lembro de seus livros Fel e Mel, A Máfia dos Bebês... O primeiro foi escrito ainda no governo militar e nada o calava, o segundo foi uma compilação de denúncias do tráfico de bebês. Ele estava sempre sendo ameaçado, seja em Maringá-PR, Cascavel-PR, Mato Grosso... onde quer que fosse. Agora está nos céus e qto à justiça, tenho convicção de que a Divina não falha nunca.
ResponderExcluirObrigada por relembrar o Doni.
Após quase 24 anos do crime, finalmente o julgamento do júri popular (crimes dolosos contra a vida) está sendo feito, neste momento: que a justiça seja feita, e o assassino mandante do crime seja exemplarmente punido. https://www.youtube.com/watch?v=q_HRyUx6g00
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